Laborterapia

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Como a laborterapia pode ajudar os dependentes químicos

Os motivos para que isso aconteça são muitos - e os benefícios, também, a laborterapia permite o desenvolvimento de uma série de atividades, no tratamento específico de dependentes químicos, a recomendação é de que essas tarefas tenham ligação direta com a rotina vivenciada no centro de reabilitação ou oficina de desempenho para que o paciente se sinta incluído em toda a dinâmica.

O tratamento para a dependência química pode aliar diferentes estratégias - e a laborterapia é uma das opções.

Ainda que não seja uma abordagem exclusiva para esse tipo de quadro, ela pode trazer resultados significativos ao manter a mente do paciente ocupada e devolver um propósito para a sua vida.

Os motivos para que isso aconteça são muitos e os benefícios também, a laborterapia ajuda o indivíduo a refletir sobre a sua rotina e a analisar como o uso abusivo de drogas faz com que ele perca a sua identidade e autonomia.

Cuidar de hortas e jardins

Uma das tarefas que podem ser desenvolvidas por pacientes na laborterapia é o cuidado do ambiente no qual se realiza o tratamento.

Ao dar atenção a hortas e jardins, por exemplo, o indivíduo trabalha habilidades como sensibilidade, respeito e paciência.

Além disso, com um contato mais próximo com a natureza, é possível controlar sentimentos ruins, como a ansiedade e, principalmente, propiciar momentos de solidez e muita reflexão, a terapia ocupacional passa a ser uma aliada importante na reabilitação.

Valores similares também são praticados na limpeza e no cuidado de espaços fechados, como quartos, refeitórios, banheiros e salas de recreação.

Ser responsável pelo cuidado dos animais

Ao atribuir tarefas relacionadas ao cuidado deles, a laborterapia acaba ajudando na retomada da autogestão e da autoestima dos dependentes químicos.

Quando se está passando por problemas com drogas, incumbências básicas, como higiene pessoal, além de atenção com a aparência e com o bem-estar ficam de lado.

Ao cuidar de outro ser vivo, o dependente químico percebe que é responsável pela qualidade de vida do animal e que, se não for zeloso o bastante, algo ruim pode acontecer.

Essa percepção acaba levando a reflexões como:

"Por que eu não tenho esse mesmo cuidado comigo mesmo?"

"Quando foi que parei de me preocupar com a minha saúde?".

Pensamentos como esses são fundamentais para que se desencadeie um processo de mudança no íntimo do paciente.

Valores e ideais importantes são resgatados e trabalham em prol da recuperação e reinserção.

Preparar refeições

Um processo similar acontece quando as atividades propostas incluem a cozinha e a participação do indivíduo no preparo de refeições.

Além de, muitas vezes, os pacientes desenvolverem uma habilidade que, até então, não era habitual, eles começam a ter uma visão diferente sobre os próprios alimentos e ato de cozinhar, em si.

A responsabilidade de prover o próprio alimento e de servir pratos saudáveis, saborosos e balanceados aos demais traz sentimentos como gratidão, empatia e a importância de evitar o desperdício.

Se não bastassem todos esses ganhos, a cozinha reforça a importância de manter um ambiente sempre limpo, organizado, de acondicionar produtos de forma correta e de valorizar a economia doméstica.

Recepcionar 

Em uma fase final da sua recuperação, pode ser recomendado que ele fique responsável por recepcionar nos centros de reabilitações ou nas oficinas de desempenho  outros como ele com o mesmo problema ou então quando em casa os amigos e parentes como uma forma de mostrar de estar bem.

A atividade pode funcionar como uma excelente oportunidade para refletir sobre a trajetória trilhada até aquele momento.

É também a chance de contribuir com alguém que tenha o mesmo problema de dependência mostrando uma etapa que você já superou e que que tudo muda quando você muda.

É claro que, para isso, o paciente precisa se sentir confortável em prestar qualquer tipo de auxílio.

Aliás, é importante destacar que nenhuma função deve ser imposta de maneira obrigatória.

A ideia é deixar o dependente químico à vontade para desempenhar qualquer tarefa, para que ele desenvolva suas habilidades e não seja vista como mera exigência de tratamento.

Também é recomendável que haja um rodízio de atividades, de forma que o paciente possa ter acesso a diferentes experiências e, por que não, encontrar aquela que mais lhe traz prazer.

 Benefícios da laborterapia

A laborterapia, como já deu para perceber, pode trazer muitos benefícios ao tratamento de dependentes químicos.

Esses ganhos vão muito além da superação da ociosidade e ajudam a trabalhar emoções reprimidas há algum tempo.

Aprender a lidar com sentimentos como frustração, ansiedade, perda e irritação

Melhorar a autoestima ao se sentir útil e produtivo novamente

Ter disciplina e respeitar regras e limites

Ser mais responsável

Recuperar a autonomia

Aceitar e compreender a ajuda mútua

Desenvolver a empatia e a preocupação com o próximo

Manter a organização e a noção de continuidade, pois toda atividade tem um início, meio e fim

Reabilitar física e emocionalmente o paciente.

Como a laborterapia pode ajudar um dependente químico?

A laborterapia é uma importante técnica de reeducação do paciente por meio da valorização do trabalho.

O ponto central das técnicas oferecidas é que o dependente químico possa ocupar o seu tempo com atividades que privilegiem o autocuidado e o zelo por si e pelo ambiente no qual está vivendo naquele momento.

Você talvez já tenha ouvido a expressão que diz que "a ociosidade é a oficina do diabo".

Aqui, ela faz todo o sentido: quando não existe um propósito ou algo com que ocupar o tempo, aumentam as chances de uma recaída e a vontade de consumir drogas.

Por meio da terapia ocupacional, é possível dar um novo sentido para a rotina do paciente, deixando seus pensamentos focados em atividades diárias agradáveis, que fazem parte da rotina natural de qualquer pessoa.

Essa abordagem terapêutica colabora ainda com o processo de aceitação da própria realidade, o que ajuda o paciente a lidar melhor com seus problemas e a valorizar a importância dos amigos e da família.

Isso sem falar da possibilidade de o indivíduo desenvolver novas competências e, quem sabe, descobrir uma vocação ou um hobby favorito.

Todos esses elementos colaboram para o resgate de um aspecto vital para o tratamento de dependentes químicos: a autoestima.

Já falei sobre ela, mas nunca é demais citar essa motivação pessoal mais uma vez.

Aliás, ela é uma das responsáveis para que o paciente siga com determinação o tratamento, até o fim.


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